terça-feira, 30 de setembro de 2008

Himawari!

Estou vendo, já há algum tempo, um anime chamado Himawari!. Não saberia classificar esse anime, mas com certeza não é do tipo que eu já tivesse assistido antes.

Image Hosted by ImageShack.us


Conta a história de uma aprendiz de kunoishi (ninja mulher) chamada Himawari, em sua missão autoimposta de proteger seu mestre. Ela é a atrapalhação em pessoa, e o suposto "mestre" é Hayato, um professor falido que vai para a escola de ninjas para lecionar conteúdos gerais não relacionados a esse assunto. Desnecessário dizer que esse relacionamento só causa bagunça, e gera momentos descontraídos de pura risada para quem assiste.

O interessante é que não é uma 'história' propriamente dita, no sentido de acontecimentos cronológicos encadeados. Realmente há uma seqüência cronológica, mas não há encadeamento de episódios, um episódio não necessita do que ocorreu no anterior para prosseguir. Outra característica desse anime é de não estar hitoricamente ambientado. Sabemos que é o Japão, porque Hayato possui uma dívida de 2 milhões de ienes, e sabemos que deve ser mais ou menos atual porque ele calça tênis cano alto muito parecidos com alguns que praticantes de basquete usam e há algumas aparelhagens modernas, como tv e aquecimento central de água, com regulagem térmica sofisticada. Mas como isso tudo não importa para o andamento da história, fica somente nisso, pois o restante remete a uma suposta cultura ninja, e isso quer dizer alguma antiguidade.

Mas enfim, se você está procurando um anime cabeça, cheio de ideologias e problemáticas, fique longe de Himawari!. Mas se você quer apenas se distrair dos problemas mundanos com algumas risadas gratuitas, até que serve.

Agora só falta achar a segunda temporada: Himawari!!

ps. a imagem promocional é da segunda temporada, que parece ser mais sombria que a primeira..

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A Sampa do Olivetto

Recebi um texto legal da minha mãe via mail, e achei que traduz bem essa cidade em que vivo. O texto é do Washington Olivetto, ao que me parece e até onde pude verificar. Algumas coisas achei um pouco clichês demais (como a velha rixa Rio-São Paulo), outras meio equivocadas ou deslocadas temporalmente (como dizer q a Liberdade é a Tokyo brasileira.. hoje em dia tá mais pra Beijing ¬¬), mas o texto é muito bom pela ideia que passa, pelo testemunho de um publicitário sobre a cidade que ama. Espero que vocês também gostem ^^

"Alguns dos meus queridos amigos cariocas têm mania de achar São Paulo parecida com Nova York.

Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade. Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire.

Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma.

São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Paris, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó.

São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas, festejos e tragédias. Tem hotéis de luxo, como o Fasano, o Emiliano e o L'Hotel, mas também tem gente dormindo embaixo das pontes.

Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros e a exuberante vegetação da Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país. Promove shows dos Rolling Stones e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do metrô e o do avião da TAM em Congonhas.

São Paulo é sempre surpreendente. Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um alemão.

São Paulo é realmente curiosa. Por exemplo: tem diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o apelido 'o mais querido'. Mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians, que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras.

São Paulo nasceu dos santos padres jesuítas, em 1554, mas chegou a 2007 tendo como celebridade o permissivo Oscar Maroni, do afamado Bahamas.

São Paulo já foi chamada de 'o túmulo do samba' por Vinicius de Moraes, coisa que Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso, produziu chiques, como Dener Pamplona de Abreu e Gloria Kalil.

São Paulo faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio, lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que os de Paris, até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira.

Em alguns momentos, São Paulo se acha o máximo, em outros um horror. Nenhum lugar do planeta é tão maniqueísta.

São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins cariocas, e agora são os cariocas que andam imitando as suas imitações paulistanas.

São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar a CowParade, uma colonizada e pavorosa manifestação de subarte urbana, e agora o Rio faz o mesmo.

São Paulo se poluiu visualmente com a Cow Parade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa.

Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa.

Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos, diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. Porque a beleza de São Paulo não é fruto da mamãe natureza, é fruto do trabalho do homem.

Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, na mescla de raças e classes sociais.

São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela miscigenação, melhor se manifesta.

São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas ruas.

E se confirma analisando obras como o Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz (onde hoje fica o Museu da Língua Portuguesa), o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o Sesc Pompéia, o palacete Vila Penteado, o Masp, o Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade que não pode parar, até porque tem mais carros do que estacionamentos.

São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas.

Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos alpinistas, na maioria, são sociais.

Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente muito bem por uma razão tecnicamente comprovada.

Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparado, a melhor. Porque é a única que fica a apenas 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro. O mais importante é que com essa distância nenhuma bala perdida pode alcançar São Paulo!

Washington Olivetto é paulista, paulistano e publicitário."

Bem legal!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

The Next Generation

Tava vendo um vídeo no tubão, e me trouxe boas lembranças.. Deixa antes eu colocar ele aqui



Ele foi feito pelo pessoal da FFESP - Federação da Frota Estelar de São Paulo, grupo que distantemente faço parte, e comemorou os 20 anos do lançamento do seriado Jornada nas Estrelas - A Nova Geração, ou simplesmente TNG.

Como eu gosto de TNG. Creio que é o único seriado que eu gostaria de ter a coleção. Não sei se é porque eu já gostava da série clássica - lembro que assistia com minha mãe, no final da minha infância - e a nova série foi lançada quando eu estava tomando mais consciência dos meus próprios gostos pessoais; ou então é porque mostra um futuro idílico, apesar de cheio de conflitos espaciais. Só sei que gosto.

Os enredos sempre me chamaram a atenção. Pra fazer algo que se passa quase o tempo todo numa ponte de comando e durar mais de 10 anos, os temas têm que ser no mínimo bons. E com ciência por trás. Quantas tecnologias futuristas foram mostradas ali e que depois se mostraram plausíveis em um futuro próximo, e quantas daquelas coisas já estão entre nós?

Gosto também dos atores, muito bons, na minha opinião. E dos uniformes. Estamos até bolando um cosplay, que era para ser para esse ano. O pano foi comprado, as insígnias e o comunicador também, mas a máquina de costura da minha sogra deu pau, e não pudemos terminar o uniforme do Diego, meu cunhado, que serviria de base para os outros dois - meu e do Beto. De qualquer maneira, quando ficar pronto vai ficar bem legal, e eu posto uma foto aqui

Enfim,
Pra quem não conhece a série, eu recomendo.

domingo, 21 de setembro de 2008

As intermitências da morte

Acabei ontem de noite As Intermitências da Morte, do Saramago.

Interessante como e para onde as características de um autor levam um tema. Saramago aqui trata do tema da morte personificada, tornam-do próxima dos seres a quem deve dar o destino final. A morte aqui (com letra minúscula, mesmo) decide parar de trabalhar, uma espécie de greve não-anunciada, e o caos toma conta de um pequeno país indeterminado. E quando as coisas vão chegando a uma situação insustentável, ela envia uma carta, escrita de próprio punho, reclamando da maneira como é tratada, e estabelecendo uma nova política mortuária, por assim dizer. Daí o autor centra-se na morte como personagem, mostrando que ela, apesar de diferente, é igual a todos nós.

Disse no começo que é interessante como e para onde as características de um autor levam um tema. Disse isso porque a temática principal é bem parecida com a tratada em O Senhor da Foice, do Pratchett. Mas lá o desenvolver é bem diferente, apesar de uma maneira não ser inferior à outra. Onde Saramago mostra toda o seu pessimismo frente às escolhas da humanidade, em contraste com os otimistas atos individuais, Pratchett mostra o hilário e o absurdo das escolhas individuais, mas que de uma maneira ou outra acabam levando à redenção coletiva. Não sei, posso estar falando absurdos, mas creio que os dois autores não são assim tão diferentes quanto a primeira impressão pode nos fazer parecer..

Recomendo ambos. Abração

sábado, 20 de setembro de 2008

Músicas de Anime - Sora ni Kakeru Hashi

Acrescentei um treco novo no blog (aliás, dois, mas saber que o calendário está lá serve só como recompensa pessoal por ter conseguido inserir, não como símbolo de status). Uma playlist com as músicas que estou preferindo no momento. Eventualmente, quando não tiver mais nada interessante que postar aqui, vou comentar algumas delas.

A primeira é Sora ni Kakeru Hashi, da Okui Masami, que serve de abertura para o Tales of Eternia. A música é sugestiva: só o título seria algo como Uma Ponte Cruzando o Céu, bem livremente (mesmo!). Trata de um amor que nasceu de uma amizade de longa data, e que em meio a contratempos deve batalhar e continuar no futuro. Tem até uns trechos da música na língua dos Melnics, uma das raças que aparecem no desenho.

Mas a tradução é o de menos. Acho a música contagiante, e a japonesa põe uma energia incrível na música. Vi trechos de um ao vivo no Anime Extreme Live 2006, e o ao vivo no Animelo 2007, e a mulher arrasa. Vou botar a letra aqui, e tb a música. Todas essas informações, e a letra, eu tirei do site de uma fã, muito bom, por sinal. A letra e a música são da própria Masami Okui, e os arranjos são de Toshiro Yabuki.


Sora ni Kakeru Hashi - Okui Masami



(switundoea swodinlua)
sora wo kakete mirai he to


gyutto te wo toriaihashaide'ta oka
kyou mo ano hi to kawaranai kaze no nioi ga shita

'inishie no omoide' 'kitarenaki hitomi-tachi'

kasuka ni yobimodosarete kousa suru kioku


(seifahto cremere)
daichi to taiyou donna toki mo subete wo dakishimeta


taisetsu na kimi wo mamoritai yo ima
namida koboretara sotto kaze ni naru (eruerue tian tueton)

kataku na ni tojita (toumad) tobira nara akete hoshii

saa tobidashite mirai he to


nikumiau kokoro to aishiau kokoro tte
onaji kurai dareka no koto zutto omotte iru

sore wa kagami no naka utsurikonda jibun ga

futatsu no kokoro wo motte ikite'ru you ni


(buimdo) deaeta nakama wa yasashisa ni subete wo kaete yuku

taisetsu na hito wo mamoritai yo ima
zutto hitorikiri tsuyoi furishite'ta (erimg bautia)

yuzurenai negai (tooumd) kasaneawase issho ni

saa atarashii mirai he to


moshimo kurayami ni kokoro torawarete
hikari motomete'ru dareka ga ita nara...


taisetsu na kimi wo mamoritai you ni

kono te sashidaseru yuuki wo mochitai (waesun edodenetou)

ooki na chikara wo (tooumd) ataerareta ima nara

sou tabidate'ru mirai he to

ano sora wo kakete mirai he to



Existe uma outra versão dessa letra circulando em vários sites, com variações no romanji, mas acho que essa é mais fidedigna. Ainda não comecei a aprender japonês para confirmar, mas enfim...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Cara no buraco

A Mari, uma professora doida lá da escola, gente fina mesmo, me indicou um site bem legal, chamado Face In Hole. O bacana desse site é que dá pra construir cenários com fotos de quem você quiser, nos moldes daquelas imagens pra foto em que a gente coloca o rosto.

Não tem muito o que falar.. é só acessar e se divertir.

Image Hosted by ImageShack.us
Eu

Image Hosted by ImageShack.us
A Li

Image Hosted by ImageShack.us
Eu e o DoN

Image Hosted by ImageShack.us
Mágico Mubarack

Image Hosted by ImageShack.us
O Beto que me desculpe, mas não podia perder a piada...

Image Hosted by ImageShack.us
DoN nas Estrelas

Image Hosted by ImageShack.us
Li do Caribe

Image Hosted by ImageShack.us
Em sentido horário, Eu, Flávio, Déa e Lu.

Com o tempo vou colocando mais XDD

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Rurouni Kenshin (no spoilers)

Pô.. este elfo acaba de ler Rurouni Kenshin.

Image Hosted by ImageShack.us


Não gosto muito de acabar um história. Parece que se foi um pedaço da gente, que não mais voltará. Mesmo sabendo que há sempre uma nova leitura em cada releitura, ou seja, que cada boa história é uma nova boa história quando relida [1], não muda o fato de que não há aquele sentimento de novidade da história, e que as surpresas não voltarão sem que haja um lapso realmente muito grande entre a leitura e a releitura. E não há realmente garantias de que isso vá acontecer.

Voltando ao Kenshin. Gostei da história. Posso dizer que esta foi acrescentada ao rol das melhores histórias que já li em quadrinhos, ao lado, por exemplo, do projeto Q.U.A.C.K. do Don Rosa (A Saga do Tio Patinhas).

A história do espadachim que mudou a História, mas que decidiu sair da História para expiar seus assassinatos. Do espadachim que jurou nunca mais matar. Interessante pensar em como minha visão do Kenshin do início do mangá mudou agora que sei como termina. Acho que essa é a vantagem de se ler os 255 capítulos todos em coisa de 3 ou 4 semanas ^^"

Ouço muita gente criticar as decisões tomadas pelo autor (inclusive ele próprio), mas creio que foram decisões acertadas no sentido de que deram mais profundidade à trama e aumentaram seu valor literário. A construção das personagens é adequada, o protagonista é complexo e seus antagonistas também, coisa que dificilmente se vê em um mangá shonen (os fans que me desculpem, mas apesar de eu idolatrar o Goku e torcer positivamente pela morte do Seiya, não posso dizer que sejam, do ponto de vista literário, sequer um pouco complexos... o Goku chega a ser mais plano que uma folha de papel de seda depois de esmagada por um rolo compressor ¬¬). Kenshin foi cuidadosamente construído em torno de um fato crucialmente fatídico, oculto de todos até a última fase da história; os vilões por excelência, Shishio e Enishi, trágicos e pertubados; e até alguns personagens secundários, como o Sano, o Yahiko, o Saitou e o Aoshi, possuem história cuidadosamente evoluída para que não contrastassem muito com o Kenshin, no sentido de serem psicologicamente "ocos".

Enfim, acabou, e este elfo já sente saudades. Mesmo sabendo que há mais material (que vai ser emprestado a este elfo assim que ele devolver os últimos 14 volumes que estão em sua posse), ainda assim acabou.

Saco!


[1] Esta é uma das bases para que uma história seja considerada "literatura". Maiores informações, procure algum livro de Teoria da Literatura. Recomendo também que dê uma fuçada em autores como Propp e Greimas, que o ajudarão a entender melhor a estrutura narrativa.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Este elfo e as espadas

Não sei vocês, mas eu tenho a mania de pesquisar algumas coisas relacionadas ao que leio ou assisto. E desta vez calhou de eu achar algo nesses fuça-fuças da net que batem com algo que gosto.

Estou lendo Rurouni Kenshin, que ficou aqui conhecido pela infeliz alcunha de Samurai X. Este mangá, de Nobuhiro Watsuki, é repleto de coisas que gosto: história legal, base Histórica, carga emocional moderada (nem leviano demais, nem novela mexicana, sabe como é...), e.... espadas!!!

Pois é. Sou louco por espadas. Tenho duas. Uma delas eu meio que me arrependi de comprar. Foi a primeira; achei bonita e resolvi comprar, mas o material não é muito bom e no final das contas não tem muito a ver comigo. Tanto que ela ficou lá na casa da minha mãe depois que eu casei. A outra é linda. Vi numa loja para vender, gostei, voltei para comprar e a loja estava fechada. Voltei no outro dia e tinha sido vendida. Então fui ao Mercado Livre e, aproveitando que o preço estava mais em conta que na loja, comprei-a. É esta aqui:

Image Hosted by ImageShack.us


Só usei ela algumas vezes, com um cosplay de templário. Uia:

Image Hosted by ImageShack.us


Minha próxima aquisição será uma kataná, em um futuro ainda desconhecido para mim.

Voltamos ao Rurouni, enfim. Uma das bases da história é o uso do kenjutsu, a arte da espada, numa época em que era proibido portar espadas. E foi exatamente por esse motivo que surgiu o kendô, o caminho da espada, uma maneira de preservar aquela arte durante a ocidentalização do Japão. O kendô faz uso de armaduras e shinais, as espadas de bambus, para praticar as técnicas do kenjutso, porém de forma limitada, já que o intuito não é a belicidade, e sim o bushido, o caminho do guerreiro, um código de conduta e um modo de vida para os samurais, bastante procurado nos dias de hoje em todo o mundo.

E aí eu fiquei com vontade de praticar o kendô, especialmente o iaijutsu, a arte de desembainhar a espada. Posso estar enganado e no fim achar um porre, mas creio que iria gostar. Pra encerrar, um vídeo com praticantes de kendo iaijutso. Abração




ps* quem leu Rurouni Kenshin deve ter percebido no 'este elfo' do título desse post a referência à maneira como o Kenshin fala, "este servo". ^^

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sobre a imagem do cabeçalho

Iniciei as postagens no blog incluindo um comentário sobre o fato do Beto ter bolado a imagem para o cabeçalho (sei lá se é assim que chama) de um site. Deixa eu explicar melhor, então. Seria um site sobre Ragnarök Online, mais especificamente sobre um clã que eu tinha criado sem muitas pretensões, mais para curtir e ter um emblema legal de clã dentro do jogo.

No final das contas, o Clã tinha como integrantes personagens meus, do Ivan e do Beto, o famoso "Trio Parada Dura". Por isso que na imagem tem um Crusader à frente, e no fundo à direita um High Priest e à esquerda um Assasin Cross. Meu templário era o - advinha? - Saitar, o sacer era o Kevin Arnold e o sin era o Julian Cross (me corrijam se eu estiver enganado).

O emblema é o da Casa Dourada de Finarfin. Não sabe o que é? Vá ler Tolkien, oras! Brincadeira. já explico. Finarfin é o chefe de uma das grandes famílias de elfos na obra Tolkieniana, os Noldor. Sabe a Galadriel, que aparece no Senhor dos Anéis? Pois é, ela é uma noldo, e por um acaso é filha do Finarfin. Dourada é a casa, porque a maioria esmagadora dos Noldor tinha cabelos Negros, exceto os da Casa de Finarfin, que tinham madeixas loiras.

A cidade ao fundo é Tírion sobre Túna, onde os Noldor do Reino Abençoado, Valinor, fizeram morada. A imagem é do Ted Nasmith, e pode ser vista no aqui no site dele. Acho que é só o que eu tenho pra falar desse banner.

Pra encerrar, quero aproveitar o assunto dos cabelos élficos do Senhor dos Anéis e Cia para desiludir os que acham o Orlando Bloom e seus lisos "cachos" loiros magnífico. Na verdade o Legolas dificilmente teria o cabelo loiro. Não há nenhuma descrição dele em parte alguma das quase 1000 páginas que perfazem o SdA e seus apêndices, mas sabendo que ele era filho do Senhor da Floresta das Trevas, Tranduil (que vocês verão no filme dO Hobbit). Bom, e o que o ** tem a ver com as calças, como diria meu finado pai? O Tranduil, e todos os senhores daqueles elfos da floresta, é um sinda, vindo do reino destruído de Doriath, e como bom sinda tinha cabelos prateados. Portanto, é bem provável que o Legolas possuísse madeixas prateadas. Sorry ^^

Abração

domingo, 14 de setembro de 2008

Erementar Gerad

Pô.. não faço a mínima idéia de como cheguei a este anime/mangá.

Lembro que foi há um bom tempo, mas sei lá por que desanimei e não o baixei. Esses dias eu o achei de novo, mas como tava com uma velocidade mínima de conexão, não tinha como baixá-lo. Pior que pedi ao meu grande irmão, o Beto, para pegar o primeiro episódio para mim, e esqueci disso. Quando consegui uma conexão melhor, baixei tudo e fiquei sabendo que ele tinha feito o mesmo.. fiquei com a cara no chão ^^"



Mas vamos ao enredo, que podemos qualificar como, no mínimo, engraçado. Um moleque chamado Coud, aspirante a adulto machão membro de um grupo de piratas do céu, acaba por libertar acidentalmente uma menina que tem poderes especiais. Ela é uma Edil Raid (ou Eden Raid), mulheres usadas como armas por alguns humanos desumanos (perdoem o trocadilho XD). Essa menina, Ren, na verdade é uma bam-bam-bam das Edil Raids e todo mundo está atrás dela. Uma das conseqüências disso é que querem a todo custo matar o Coud, já que ele jurou protegê-la e conduzi-la ao Edil Garden (ou Eden Garden.. bastante segestivo, não?). Com a ajuda de Cisqua, Rowen e Kuea, as aventuras ficam cada vez mais emocionantes, e eu indico para quem gosta de coisas fantásticas, belos combates e um pouco de romance.

Mas do anime chegamos ao mangá. Descubri que ele existia fuçando na Fonomag, e fui atrás de algo acessível ao meu conhecimento linguístico atual. Achei em inglês, e me parece bem traduzido. A história é ligeiramente diferente, apesar do enredo ser o mesmo. Estou no vol. 2, mas posso dizer que o traço é bem mais adulto (leia-se "mais masculinamente estimulantemente"), apesar de ter autoria feminina. Espero que um dia saia aqui em terras tupiniquins, porque com certeza eu iria comprar.

Não sabia como finalizar isso, mas um amigo me sugeriu algo bem filosófico, e eu vou transcrever para encerrar:

"diga que é impossível resolver qualquer tipo de problema usando batatas... ou algo parecido"

Começando por aqui

Olá.. postei no meu blog antigo que ia tentar recomeçar a fazer algo, mas a joça lá nunca deixava eu fazer o que eu queria fazer, então resolvi tentar algo algo nessas paragens.

Aqui eu vou escrever sobre as coisas que eu estiver curtindo no momento, e normalmente vão incluir animes, mangás, games, músicas, livros, etc..

Ainda não gostei muito desse template, mas à medida que for pegando o jeito, vou tentar deixá-lo mais adequado à minha personalidade, que Eru proteja que tiver que enfrentar isso ¬¬ Só o que quero comentar sobre ele é a imagem do cabeçalho, que foi feita pelo Beto para um antigo site. Mesmo que seja um blog para tratar amenidades, não posso deixar de lado minha veia acadêmica e dar crédito ao rapaz. Um trabalho legal de sobreposição. Acho que ele tinha melhorado mais a idéia, mas não achei. Fica assim mesmo, que tá bão demais...

Espero que gostem dos assuntos tratados, e eu vou começar hoje mesmo, então nos vemos no próximo post.


Até mais