segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Lego Indiana Jones

Eis-me aqui novamente com mais uma resenha da série "Lego - the video game". Após o sucesso estrondoso de "Lego Star Wars - The Original Trilogy", com certeza a Traveler's Tales e a Lego não deixariam o lançamento da 4a aventura do Dr. Jones passar em branco. "Lego Indiana Jones - The Original Trilogy" ( eles gostam do esquema três episódios, não?) é com certeza o melhor jogo da série, e um dos mais divertidos que já joguei.

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O nível dos gráficos são os mesmos de Star Wars, mas a jogabilidade elevou-se ao extremo do que um jogo pode ter. Com vários personagens úteis (quero dizer com características úteis diferentes) Lego Indiana Jones se sobressai pela maneira como o jogador deve fazê-los interagir. Mas o mais interessante é que quase não há necessidade de se comprar nenhum personagem até o final do jogo: depois de jogar todo o modo story, só há real necessidade de comprar um Tugue (se bem que eu recomendo o Indy com a bazuca, pra quando comprar invencibilidade). Em relação às habilidades, só Willie quebra vidros, e ela e as outras mulheres são as que pulam mais alto por serem mais ágeis; pequenos, para pequenas passagens, só Short Round e o príncipe de Pankot; qualquer personagem com um livro pode utilizar os hieróglifos e qualquer com pá pode escavar, mas há alguns cuja habilidade é justamente uma dessas, como por exemplo Henry Jones e Sallah, respectivamente; e somente os tugues interagem com as estátuas de Kali (e como você não joga com nenhum durante o jogo inteiro, por isso precisa comprar um para o free play.

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Saem de cena os superstories e as outras fases bônus dos episódios, mas em compensação as seis fases de cada episódio são mais longas (beeem mais, eu diria), e há uma fase extra para episódio cujos kits foram todos montados, sendo que uma é fase mesmo, com objetivos claros e ordem cronológica a ser cumprida, que é a fase do Jovem Indiana Jones. Outra diferença crucial para Lego SW é o fato de poder trocar os dois personagens a qualquer distância - em SW era necessário que eles estivessem próximos um do outro. Outra coisa diferente é a maneira como se destrava os extras: enquanto em SW era só coletar o tijolo vermelho e depois comprar no bar, em Indy faz-se necessário localizar um pacote vermelho e uma caixa de correio para postá-lo, e só então adquiri-lo no escritório do Indy. Além disso, é possível interromper uma fase freeplay em qualquer ponto e salvar seu progresso, como peças coletadas, minikits encontrados e encomenda postada na caixa de correio; só não dá para salvar posição, mas isso não é importante por ser modo livre. Enfim, o jogo em geral está relativamente mais difícil que os antecessores, mas paradoxalmente é bem mais simples alcançar os 100% aqui que no Star Wars II.

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É um jogo que me agradou bastante: primeiro porque eu adoro Indiana Jones, e ter a possibilidade de jogar as histórias dos 3 primeiros filmes é demais; segundo porque é Lego, e não precisamos falar mais nada a respeito disso; terceiro porque o desafio é na medida certa (sem brincadeira, só há uma parte no jogo que me irritou profundamente pela dificuldade insana em relação ao restante, mas é na derradeira fase, então tudo bem); quarto porque, bem.. eu já falei que o Indy?? Meu, tem o Indy, a Marion, a Willie, o Short Round, o Henry Jones, a Elsa, o Sallah... insano.

Altamente recomendável.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Lego Star Wars

Não sei se vocês conhecem essa série de jogos incríveis que é a "Lego - the video game", então eu vou passar a postar algumas reviews de alguns títulos que eu tive a oportunidade de jogar. Alguns, porque pude pesquisar uma enorme lista de lançamentos, mas além dos que eu conheço, apenas um me chamou a atenção, o Lego Drome, mas não fui capaz de encontrá-lo. Ficaremos, então, nos principais, baseados em personagens e histórias cativantes do cinema: Guerra nas Estrelas, Indiana Jones e Batman.

Uma característica própria desses jogos todos é que na verdade são basicamente o mesmo jogo, com as mesmas caracteristicas, apenas adaptadas às necessidades de cada história e gama de personagens. Mas longe de chatear ou de acabar tornando tudo monótono, essa característica é a mais forte do jogo, já que o que importa é saber como é que adaptaram todas as histórias e todos aqueles personagens para as emocionantes pecinhas de lego. Além disso, são jogos para todos, e não apenas para os iniciados, como costumam ser os mais recentes lançamentos do mundo dos games. Por que? Porque você não morre, no sentido de perder o jogo e ficar frustado e acabar chutando o sofá ou a cadeira, o que estiver mais perto na hora da raiva. Você joga as fases de maneira linear, e se seus pontos de vida acabarem, você perde algumas peças lego coletadas (que seriam como se fossem moedas de trocas para adquirir itens, personagens e extras durante o jogo) e recomeça do mesmo ponto, e na mesma situação em que se encontrava antes. Se estava em batalha contra uma porção de Stormtroopers e foi morto quando ainda restavam 3 deles, você retorna com a mesma arma e no mesmo ponto, contra os mesmos três Stormtrooers restantes, para daí continuar o jogo normalmente. Somado aos desafios (puzzles) a serem completados para avançar durante as fases, essas sã as duas características que mais me fascinaram ao encontrar essas jóias do mundo dos games.

Comecemos pelo primeiro desses, ou melhor, pelos dois primeiros, já que foram até lançados em um único pacote para consoles que comportam discos de mega-capacidade: Lego Star Wars.

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Lego Star Wars

O primeiro Lego SW foi baseado nos primeiros 3 episódios da saga (cronologicamente, e não na ordem de lançamento) e passeia pelos filmes "A Ameaça Fantasma", "A Guerra dos Clones" e "A Vingança dos Sith". Tendo sido lançado antes deste, não segue a história de maneira tão fiel, mas já trazia alguns spoilers aos jogadores. É um jogo relativamente simples se comparado aos posteriores, com gráficos, jogabilidade e possibilidades igualmente mais simples. Você deve completar as fases no modo "História" com os personagens predeterminados para poder liberar o "Modo Livre", e aí então jogar com jogadores à sua escolha. Você libera personagens ao jogar com eles e contra eles, e então comprando-os na lanchonete, assim como extras que você deve encontrar pelas fases. Há também minikits a serem encontrados e que formam veículos do filme. Para comprar, você deve coletar peças de lego que vão surgindo de coisas destruídas durante as fases. Na verdade quase nada disso é relevante, a não ser que você queira completar tudo e comprar tudo o que há, mas como não há acompanhamento da progressão do jogo pela porcentagem, basta completar as fases e comprar tudo. É um jogo bacana, apesar de fraco se comparado aos outros.

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Lego Star Wars The Original Trilogy

Já em "Lego SW II - A Trilogia Original", a Travelser's Tales, desenvolvedora dos títulos que me propus a revisar, se superou. A jogabilidade está muito mais avançada em relação ao seu predecessor, e os gráficos mais belos, o que demandou mais espaço para os arquivos do jogo. Se o primeiro foi lançado em um CD, que mal passava da metade em sua capacidade, o segundo veio em DVD, e bem cheinho até. As características ainda estão aí, como os minikits e extras há serem encontrados durante as fases, mas o jogo é bem mais longo, se você quiser completar os 100%, cujo acompanhamento passa a ser acompanhado. Você aqui tem que coletar um determinado número de peças durante as fases, tanto no modo "História" como no modo "Livre" (no primeiro bastava coletar as peças uma vez, não importando em qual modo), o que torna o jogo obrigatoriamente duas vezes mais longo. Além disso, há 3 fases bônus ao final de cada episódio, além das seis características - e uma dessas fases bônus consiste em jogar o episódio todo de uma vez só, o mais rápido possível. Além disso tudo, há minigames, na forma de fases extras, que estão fora da história do jogo. E tudo isso tem que ser feito para que se possa chegar aos 100%.

Pode reservar, então, muitas horas de jogo, que será preciso, mas o resultado final é muito bom: são jogos que valem a pena pela pura diversão e pelo quebra-cabeça que muitas vezes proporcionam, sem serem impossíveis.

Enjoy them, so!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Quão nerd você é?

Fiz dois teste agora há pouco sobre o quão nerd se é. Um teste pode ser encontrado aqui e o outro aqui. O resultado não me surpreendeu muito (role a página até achar dois objetos, logo abaixo da lista de música), porém me fez pensar em algumas coisas. O que é ser nerd hoje em dia?

Se você fez o teste, percebeu que é baseado basicamente nas habilidades lógico-matemáticas, entre outras coisinhas, e qualifica como nerd apenas pessoas que se dão bem em matemática e ciências naturais. Chegando próximo no final, já sabia que não me sairia tão bem. Nunca fui bem nessas áreas (na verdade a escola priorizava coisas que não me ajudavam, então ia mal em praticamente tudo, mas isso dá assunto para outro post), e é justamente aí onde normalmente se enquadra a visão preconceituosa da figura do "nerd" padrão: homem, de jovem a meia-idade, camisa listrada ou quadriculada de mangas compridas, óculos, lápis, caneta e calculadora no bolso; normalmente programador; sedentário e descoordenado; com dificuldades sociais, o que tende a um comportamento solitário ou restrito a redes de relacionamento; pode até ser que ande em bandos, mas de nerds.

O que eu tenho a ver com isso? Costumo ser qualificado como nerd, mas de maneira paradoxal não me encaixo em quase nenhuma dessas categorias, só nas naturais (sou homem, e jovem). Odeio roupa social (somente em ocasiões especiais - formatura, casamento, etc.); não uso óculos, muito menos porto canetas e calculadora (absurdo!!!); não entendo bulhufas de programação (mas entendo um pouquinho de manutenção de micros); hoje até estou meio sedentário, mas de maneira nenhuma descoordenado, pelo contrário, até que sou um professor de educação física bem em forma, apesar de me sentir um pouco fora de forma; não gosto muito de gente, mas isso porque normalmente me deparo com gente ignorante em assuntos que eu considero de suma importância (como ser educado e saber pelo menos falar a própria língua), fora isso sou cara de pau o suficiente, e até bem sociável.

Mas por quê me consideram nerd? Gosto de ficção científica, sou treker, gosto de Star Wars, Arquivo X. Conheço um pouco a respeito de O Senhor dos Anéis e coisas relacionadas ao universo tolkiendili. Costumo falar a língua portuguesa de acordo com a norma padrão, sempre que possível e/ou necessário; e entendo, e até prezo, que faz o mesmo. Fiz Letras, mesmo sendo Educador Físico. Leio. Leio muito, mas sou bastante seletivo. Falo "bastantes coisas" e sei que está certo, e sei que "pãos ou pães é questão de opiniães" XD.

Poderia citar dezenas de pessoas que conheço que são consideradas nerds, e não atendem em nada ou quase nada aquela descrição padrão, mas creio não ser necessário. Fiz o dito teste, e deu "levemente nerd", mas fica o banner como protesto: unam-se nerds das humanas, e desbanquem os nerds das exatas!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Iaijutsu no Niten

Cheguei agora há pouco de uma aula experimental de Iaijutsu, lá na unidade Tatuapé do Instituto Niten. Acho que já tinha comentado que pretendia ainda esse ano visitar o treino e ver como era, se iria gostar, etc. Pô, gostei. Tô moído, mas gostei. O Senpai Adeval judiou, mas eu já sabia que estava fora de forma, mesmo, e só ficou mais evidente.

Fui recepcionado pelo Dênis (se não me falha a memória, era esse o nome) e logo partimos para o alongamento. No treino eu era o único a praticar o iai, enquanto todos os outros praticavam o kenjutsu. A diferença é que o kenjutsu é a arte da espada, e é treinado com um shinai, uma espada de bambu; o iaijutsu é a arte de desembainhar a espada (me corrijam se estiver falando besteira), treinado com o bokuto (uma espada de madeira) ou o iaito (espada sem corte).

Achei bem legal todo mundo praticando os golpes com o shinai, lutando, mas não é a minha cara. Posso vir a praticar, mas como pensei, meu negócio é o iaijutsu. Por quê? Porque me parece que o iai lida com o interior do próprio praticante, independente de um oponente físico ou não. Os katas - seqüências de golpes - são praticados contra um oponente imaginário, mas eu demorei um pouco a perceber como era de fato que funcionava a coisa. Eu estava tentando fazer os movimento básicos, e não tinha reparado ainda como seria aquilo tudo na prática. Quer dizer, eu entendia, mas não visualizava a cena mentalmente. Quando parti para os katas o Senpai começou a mostrar, quando eu fazia alguma besteira maior (porque as menores não tinha como evitar), o que é que o adversário poderia fazer a partir daquilo, e então eu comecei a ver a "cena" na minha cabeça. Começou a ficar mais fácil executar o kata. Eu continuei fazendo as besteiras, mas dessa vez eu visualizava o oponente durante sua investida.

Outro aspecto interessante do treino é que é dada uma importância (nem exagerada, nem banal, mas no ponto certo) à vivencia dos alunos, ao sentimento deles. A grande filosofia e importância de se praticar alguma coisa, qualquer coisa, do meu ponto de vista é esse: "não vou usar essa técnica no meu dia-a-dia, mas isso vai me auxiliar a tomar as melhores decisões em vários momentos da vida, sejam eles singelos ou cruciais."

Resumindo. Não sei se vou poder retornar, desta vez como aluno matriculado, logo no começo do ano que vem (muitas são as variáveis, e o futuro não está nem um pouco claro para mim nesse momento), mas é algo que eu gostaria de praticar logo. Vou começar a exercitar mais os grupos musculares adequados e praticar a posição de sentar sobre os calcanhares (pelo que eu vi na net, acho que é posição de seza), para não terminar com a língua de fora como hoje, nem com os joelhos doloridos...

Obrigado pela oportunidade, Senpai Adeval e colegas de treino que não tive oportunidade de conhecer. Espero que possamos treinar juntos novamente.


Praticante durante a execução de um kata


Sensei Jorge Kishikawa desembainhando a espada

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Mestre Gil de Ham

Acabei de ler esse pitoresco conto do Tolkien.

Trata-se de um dos contos que o Professor criou em tardes de piquenique ou noites de chuva para entreter sua prole de 4 filhos. Os mais conhecidos são Roverandon e Mestre Gil de Ham, editados e publicados em livro, lançados no Brasil pela Martins Fontes.

Mestre Gil de Ham (Farmer Giles of Ham, no original) conta a história do fazendeiro AEgidius Ahenobarbus Julius Agricola de Hammo, ou, na língua do povo, Gil de Ham. Esse pequeno proprietário rural da bretanha medieval é senhor de si e de seu cachorro Garn, e um dia se vê às voltas com um dragão, Chrysophylax, e seu tesouro. Conforme desenrola-se a história, Gil vai se tornando cada vez mais confiante em si e em sua sorte, e chega ao ápice social aspirado por qualquer um daquela época: ser senhor de seu próprio reino.

Bom. O que chama atenção nesse conto é o fato de - diz-se - ser totalmente dissociado do mundo mítico criado por Tolkien: Arda, onde se passam as lendas do "Silmarilion" e a história de "O Senhor dos Anéis". Como chato tolkiendili de plantão, sou obrigado a dizer: "Discordo!" Há muito menos que em Roverandon, claro, e extremamente discreto, acho que pelo simples fato de que passa-se em tempo e local específicos - Idade Média, região de Oxford, Inglaterra. Mas há algo, sim. O local onde os dragões e gigantes moram. Lógico, não são as Colinas de Ferro, com seu Urzal Seco, pois mesmo se considerássemos uma geografia mítica modificada da Terra-média de Arda, a região da atual ilha da Bretanha seria a contraparte real da região do Condato hobbit. Não. O que ocorre nesse caso é um caso típico de localização e descrição iguais para coisas iguais. Assim como na Terra-média, o local onde os dragões moram fica a noroeste do ponto de referência da história (as Colinas de Ferro a noroeste das terras amigas habitadas; os Montes Ermos, no atual País de Gales). E assim como em "O Hobbit", a descrição das proximidades onde habita um dragão é parecida: árvores quebradas, sebes queimadas, capim enegrecido, etc. Mas fora isso, não há realmente como associar Gil de Ham ao mundo mítico de Arda. Enquanto Roverandon vai no dorso de uma baleia até a baía de Aman, no reino abençoado, aqui não há mistura alguma.

Mas Mestre Gil de Ham é uma boa história a ser contada para crianças, lida em salas de aulas por professores, e coisas do tipo.

Não é execepcional, mas recomendo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Extravagâncias dos candidatos ¬¬

Trabalhei ontem como merdário.. ops, mesário nas eleições aqui em São Paulo. Na verdade, não posso reclamar: para cada dia trabalhado, tenho direito a dois dias de folga, então eu terei 6 dias para folgar até as próximas eleições.. 5, porque um eu já tirei XD; com a informatização do sistema de voto, e com poucos cargos para votar, o povo não conseguia demorar muito (se bem que alguns tentaram, com pouco sucesso ¬¬), a gente quase dormiu durante todo o dia, menos quando estávamos rindo de alguma besteira dita por algum de nós...

Mas o que me fez vir aqui escrever foi o nome apresentado por alguns candidatos aqui em São Paulo, na verdade alcunhas. Extravagantes, para ficar em algo educado e algo incompreensível. A coisa é tão ridícula, que fiz questão de arrancar o informe de candidatos da parede da escola e procurar as pérolas nominais dentre estes tantos caros cidadãos indignos do voto de um cachorro destentado morto há oito dias.

Antes de prosseguir, sinto-me no dever de anotar algumas observações, já que temos a oportunidade de dividir os candidatos por categorias. Temos os profissionais, já clássicos: os advogados, os professores, um perueiro, a cigana, etc, etc, etc. Temos também os divididos por local de trabalho, como o da lotação, o da xerox, o do lava rápido, o da rádio, entre outros. Não podemos esquecer dos racialistas (notem que não escrevi racistas, por favor), como o Negro Antão, e os Davides Branco e Negrão. Temos também os que se entregam, como o do Queijo, o do crack, o caipira, o cinquentão, o coleguinha, o gaguinho, o mendigo. Tem os imperiais, como os kaiseres, e o próprio Ivan, o Terrível, em pessoa, direto das páginas históricas da Russia. Os orgulhosamente animais, como o jegue dente d'ouro, o camelo, o formiga, o já citado antão, a naja, a ovelha, o peixe... E aqueles extremamente expressivos, como o Ado, o Jhou, o Já-Já, a Lôla Lôla Lôla, o Tang e o Xyko!

Para! Vamos partir logo ao rol albafético, como diria o outro, e se tiver algum que eu esqueci ou algum de outra cidade, comente e nos diga, que eu acrescento:

Abraão do Queijo
Ademir Crack
Ado
Aleixo
Alfredinho
Amara das Caravanas
Amauri Teimoso
Babalu
Bahia Santos
Bakana
Bebê
Bel Zowie
Betão do Lava Rápido
Beto do Mercado Legal
Beto Samba
Billy Jackson
Cafero
Caju
CD Paschoal
Chain
Cham da Xerox
Chição de Guainazes
Chiquinho Automóveis
Chiquinho 90
Cícero o Professor
Cícero Perueiro
Cigana
Claudio Caipira
Claudio Cinquentão
Cor
Cotonete
Cowboy do Asfalto
Curisco do Trio Marron
David Branco
David Negrão
Dêra
Dna. Hilda S/ Escola
Embaixatriz Maria Helena
Fabio-ZS
Fran da A e C Kauê
Freire Despachante
Gabrielzinho o Coleguinha
Gentil
Gil da Ultra-Som
Grilo da Lotação
Helio Gaguinho
Ivan o Terrível
Ivan Valente
Ivan Vigilante
J Leal
Já-Já
Jhou
Jô da Rádio
Jonas Camisa Nova
Jorjão
J.R.
Jubran
Kaiser
Kaká di Polly
Kamia
Kid Bengala
Lacraia
Lamas
Lima Babalu
Lôla Lôla Lôla
Luiz Proteção Animal
Maesto Ivan
Majzoub
Malaquias o Profeta
Manelão
Matusalem
Mendigo
Negro Antão
Nestor É Banda Leste
Ovelha
Paquera
Paulinho Esse É o Caminho
Paulo Só Alegria
Peixe Zona Sul
Preguinho
Primo Preto
Profº Gordinho
Profº Munhoz - Homem da Moto
Quito Formiga
Rainha Naja
Rene do Rap
Robson o Belo
Rose do Rock
Sene
Seu Madruga
Sinjer
Tang
Tattu
Tio dos Arcanos Moto Clube
Tirrim
Tomas - o Tomate
Valmir Olho de Lobo
Vitinho da Leste
Vó Dali
Wadão Vadão Jegue Dente D Ouro
Xyko Duarte
Zacarias Camelo
Zé Gordo
Zeca do Taxi
Zelão
Zezinho da Kirei
Zumba

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Tenha dó!

PS. O nome do Sr. Saulo Puga foi retirado da lista por não estar de acordo com com a regra básica do post, que era ter somente alcunhas figurando na lista. Se por ventura seu nome verdadeiro constar na lista, favor comentar de maneira educada que eu retiro. Se for apelido, vai continuar. Obrigado.

sábado, 4 de outubro de 2008

Belas Imagens

Ontem deu um pau aqui no pc e o explorer.exe foi pras cucuias por um momento. Sabe quando some tudo e só resta o papel de parede na tela?? Pois é. Foi de repente, e de súbito ficou só a imagem, e eu viajei na imagem, milhares de coisas vieram à minha mente naquele curto espaço de tempo que a porcaria do windows leva pra se arrumar sozinho - quando não é a gente que tem que arrumar tudo por ele, né ¬¬.

Então eu pensei, por que não buscar algumas das imagens que eu considero belas, incríveis ou charmosas, quando não tudo junto, e mostrar pra todo mundo?? É isso que vou fazer agora. Como eu tive que reduzir algumas imagens para que cabessem inteiras no post, eu acrescentei um link para vê-las no tamanho original. Recomendo também que clique no botão aí embaixo e espere carregar toda a música antes de passar às imagens, pois ela serve direitinho de fundo a este assunto ^^



Luzes de Valinor

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Esse era o meu papel de parede no momento da pane, e que deu o start em toda a idéia. Baseada na obra de J.R.R Tolkien, considero essa uma das mais belas imagens de Ted Nasmith. A grandiosidade das Pelori erguendo-se junto ao grande mar, Belegaer, e a penumbra formada ali, e somente ali, por causa da Calacirya; a cidade costeira de Alqualondë, morada dos elfos Teleri; e o mais belo de tudo, a Luz das Árvores, que ilumina a terra abençoada de Valinor, contrastando com a escuridão que impera no restante de Arda. Belíssimo!

Os Argonath

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Assistiu O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel? Sabe aquela cena em que a sociedade está descendo o Anduin e subitamente se veem com aqueles colossos gigantescos encararando-os? Acho impressionante, e fico me imaginando no lugar deles. Os Argonath foram construídos pelo povo de Gondor no auge de sua glória, como um aviso aos que vinham do norte: "Veja! Estás adentrando o Reino de Gondor. Venha em paz ou venha preparado!" Sempre me fizeram lembrar os Oráculos de História Sem Fim. A finalidade é diversa, claro, mas o impacto que Atreyu sente ao se aproximar deles é o mesmo. Emocionante!

A Pedra do Templo Perdido

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Uma cena curta. O quê? 4 ou 5 segundos. Bastou para virar um ícone do cinema pop. Logo no início do primeiro de estréia, Dr. Jones foge de um templo perdido na América Latina, e em meio às letais armadilhas do local, se depara com uma gigantesca pedra rolando em sua direção. A pedra é de isopor, a sonografia é a gravação de uma camioneta descendo uma estrada de terra com pedregulhos, mas a cena é fantástica. Referência ao mestre Carl Barks, claro. Lembra de "A Cidado do Ouro" (The Seven Cities of Cibola), com Tio Patinhas, sobrinhos e Metralhas? Não lembra? Pois eu conto pra você. Tio Patinhas sai com Donald, Huguinho, Zezinho e Luizinho para procurar pontas de flecha no deserto, e acabam encontrando as lendárias sete cidades de Cíbola. Lá pro final da história, um dos Metralhas acidentalmente aciona um mecanismo de defesa do local e... adivinha o quê acontece? Isso mesmo. Uma pedra gigantesca rola pro todo o local, destruindo tudo e levando todos ao esquecimento sobre a cidade. Pura ação!

O Rei do Klondike

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Falando no pato, eis o mais fascinante personagens de todos os tempos, na minha opinião: Patinhas McPatinhas. Como já tinha dito, é criação do mestre Carl Barks. Barks revolucionou a maneira como se desenhava uma história em quadrinhos. Algumas de suas inovações seguem firmes até hoje, em vários formatos, das comics até os mangás. Um ótimo exemplo é aquele qadro inicial das histórias, aquele grandão que dá uma panorâmica e ocupa quase metade da página. Foi o Homem dos Patos que inventou. Foi ele também que criou os Metralhas. Foi um dos primeiros, senão o primeiro, a se utilizar de informações reais para dar verossimilhança às suas histórias, mesmo sendo de patos, ganços, cachorros e outros animais. Os roteiros de Barks são marcados por referências históricas, arqueológicas e míticas, e suas aventuras costumavam ser longas (coisa inimaginável para a época). E coube ao quadrinista Don Rosa continuar seu legado. Foi ele quem escreveu e desenhou "The Life and Time of $crooge McDuck" (A Saga do Tio Patinhas, aqui no Brasil), a mais fantástica sequência de histórias em quadrinhos que eu já li. A Saga conta, nada mais nada menos, a história do Tio Patinhas, de sua infância pobre ao lendário reencontro com seu sobrinho Donald na noite de natal. E uma das cenas cruciais da história - ao lado da primeira morte num quadrinho da Disney - é a do momento em que o jovem Patinhas encontra sua primeira pepita de ouro. Dramático!

O Túmulo do Tio patinhas

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Não, a cena de morte que eu disse antes não é a do Patinhas. Se quiser saber, leia. Vale à pena. Esse quadrinho é único, não faz parte de uma história, mas é emocionante mesmo assim. Foi desenhado por Don Rosa a pedido de um fazinhe alemão. Na verdade o fanzine pediu a vários desenhistas que criassem algo com uma frase, e Rosa teve a idéia de inseri-la num contexto mais dramático. Achei brilhante, apesar de triste, e cri que merecesse a menção. Emocionante!

Tales of...

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Poderia ter colocado aqui uma imagem de qualquer anime da série "Tales of", mas como a música que coloquei é a abertura de Tales of Phantasia, escolhi uma imagem com seus personagens principais. Baseados em uma porção de jogos de rpg, foram feitos uma série de anime e duas séries de OVAs (na verdade, outras duas estão a caminho). O anime é o Tales os Eternia, cuja história é um filler do jogo (começa e termina num ponto praticamente no meio da história do jogo); e os OVAs são de 1. Tales of Phantasia, em que um grupo de jovens viaja através do tempo combatendo um Mago extremamente poderoso, e 2. Tales of Symphonia, em que um rapaz protege sua amada, que se encontra em uma jornada de perdas pessoais para salvar o mundo. Os outros dois a caminho são a continuação do Tales of Symphonia e a estréia de Tales of the Abyss, cujo enredo eu não conheço. Imperdível!

Ragnarök Online

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Agora, duas imagens de um jogo que me dominou por um bom tempo: Ragnarök Online. Baseado no manwa coreano de Lee Myung-Jin, esse jogo de interpretação de personagem online e em massa para mútiplos jogadores (ufa.. é mais fácil falar MMORPG) é um dos jogos mais viciantes e famosos de todos os tempos, ao lado de Tibia, e atrás de Warcraft, possivelmente. Você começa como um aprendiz, um pirralho ou pirralha que precisa obter pontos de experiência para crescer e obter um profissão, que pode ser espadachim, mago, mercador, noviço, gatuno ou arqueiro. A partir daí, as possibilidades são infinitas, já que você joga seu jogo da maneira que melhor lhe convir. Há monstros de todos os tipos, tamanhos e força/habilidade, e dentre eles os chefes. As imagens que eu escolhi são a de uma mercadora derrotada, um fanart muito bom e bem desenhado e pintado; e um papel de parede oficial do jogo, mostrando vários monstros como se fossem bonecos de pelúcia daquelas máquinas de pegar bonecos de pelúcia - sei lá o nome da pomba da máquina XD. Destaque para a meiguice do Osíris e do Bafomé, respectivamente a múmia sendo pega e o ser caprino à esquerda, dois dos mais fortes e temidos monstros de Ragnarök. Uma beleza!

Cavaleiros de Springfield

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Essa eu achei divina por unir duas culturas totalmente opostas, mas nem por isso distantes: personagens de Os Simpsons travestidos como personagens de Cavaleiros do Zodíaco. Bart como Seiya; Milhouse como Marin; Lisa como Shina; a Maggie eu acho que é a Pandora; a Marge está de Saori, o Homer de Escorpião; o vovô de mestre Dohko, de Libra; o Extraterrentre como Câncer; Sr. Burns como Mestre do Santuário; Smithers como Peixes; Chefe Clancy como Touro; o Cara da Loja de Revistas como Áries; Sideshow Bob como Virgem; Willy como Sagitário; Apu como Capricórnio; e Ned Flanders como Aquário. Hilário!

Caverna do Dragão

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Sempre gostei desse desenho, e é uma pena que ele termine abruptamente no 27º episódio. Se você não sabe, foi escrito um episódio número 28, que serviria tanto a uma nova temporada como a um encerramento (um bom site sobre esse fato pode ser encontrado aqui). Não sei onde achei essa imagem, mas ela me parece ter sido tirada desse último episódio nunca produzido, e mostra Mestre dos Magos e Vingador, pai e filho, em uma conversa, ao que parece, amistosa... Muito bem desenhado!

Enterprise E

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Eu sou fã de Jornada nas Estrelas, acho que até já comentei aqui no blog. E de todas as naves dessa magnífica série, essa é a que eu considero mais bela: a Enterprise E, da série Sovereign, construída após a destruição da Enterprise D. Uma imagem vale mais do que mil palavras, não? Sem palavras, então!

Voo das Calopsitas

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E para encerrar, uma linda imagem de três calopsitas selvagens voando. Essas que eu considero as mais belas aves do mundo (a minha é a mais linda, posso afirmar ainda!!). Na foto, dois machos, de cabeça amarela, conduzindo uma fêmea. Magnífico!