terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Marcas da Guerra - trilogia Aftermath

Terminei ontem o primeiro livro da trilogia Aftermath, e me deu vontade de escrever uma pequena crítica, embora não seja algo que há muito tempo não fazia.

 No hype de Star Wars graças ao Despertar da Força - título bastante pertinente ao que ocorreu ao redor do mundo. Havia lido Kenobi no início do ano, que é um livro muito bom, e então parti para este, que conta eventos aparentemente marginais à História da galáxia após a destruição da segunda Estrela da Morte e morte do Imperador e seu pupilo Darth Vader. No fim das contas são acontecimentos não tão marginais quanto a Nova República imaginaria ou desejaria.

É um livro muito bom, embora muito mal escrito - e aqui poupo o trabalho da tradução, pois me pareceu ser o tipo de livro complicado de se traduzir: a história toda é contada na forma de uma anedota, uma história oral, mas contada à maneira da Língua Inglesa, o que acaba tornando a leitura em português meio estranha e um tanto cansativa. A grande quantidade de personagens apresentada de sopetão também não ajuda. Me lembrou um roteiro de quadrinhos, pensando bem.

Mas embora de narrativa pobre, o conteúdo da história é incrivelmente chamativo. Os personagens são cativantes, e o casting é bastante atual - a personagem principal é mulher, a antagonista, embora elas nunca se encontrem ou sequer saibam da existência umanda outra, é uma almirante do Império (almirante negra, frisa-se), e há personagens homossexuais na trama. E nada disso parece forçado ou empurrado goela abaixo pela ditadura da cota. Natural também é a sequência dos acontecimentos, e ao fim deixa um gostinho de quero mais.

Aguardemos a continuação, já sabendo que em algum momento a já famosa Batalha de Jakku será descrita.

May the force be with you.