quinta-feira, 4 de março de 2010

To boldly go where no Man has gone before... 6

Jornada nas Estrelas - Nêmesis (Star Trek - Nemesis) 2002
Quando vi esse filme pela primeira vez tive duas reações. Primeiro eu gostei, porque parecia um episódio longo da série; e depois me senti órfão porque sabia que não mais veria aqueles personagens em filme novamente. Então anos depois vi muita gente metendo o pau no filme, e não conseguia lembrar do bicho. Então vi todos, de uma leva só praticamente em menos de um mês, e entendi do que falavam. Não que a história seja ruim, pelo contrário, é muito boa. Mas colocaram o filme nas mãos dum cara que disse, numa entrevista especial para a versão em dvd, que não gosta de Jornada. Heresia (não ele não gostar, ele está no direito dele; mas, pombas, não dirige, então!!!). Enfim, muita ação, e pouca reflexão, pouca filosofia, a interação pactual entre inimigos não é tão desconfortável como deveria ser. Vale meio como que uma ligação com a película mais nova, como diria meu amigo Robson, lançado esse ano. Afinal, foi a partir desse episódio que começou a interação entre a Federação e Romulus, que levaria ao episódio causador da desavença entre Spock e Nero no novo filme. Por isso. (26-07-09)

Jornada nas Estrelas (Star Trek) 2009
Vi no cinema, mas esperei pra escrever somente quando revisse o filme em casa, longe do calor da telona. Agora uns 6 meses depois, finalmente adquiri o filme (com direito a uma Enterprise porta-dvds linda de brinde) e me proponho a escrever algo aqui. Como disse na resenha anterior, foi por causa da interação entre Romulus e a Federação que Spock acabou inesperadamente por provocar uma volta no tempo dele e do minerador romulano Nero, ótimo vilão interpretado pelo hulk Eric Bana. O homem fica bravo porque Spock se propôs a conter a destruição de uma estrela, que acabou entrando em colapso antes do previsto e destruiu Romulus - e obviamente, a família de Nero. A nave do romulano acab voltando no tempo exatamente no momento do nascimento de ninguém menos que James Tiberius Kirk, cujo pai padece no confronto para que sua esposa, pimpolho recém-nascido e restante da tripulação possam se salvar. Pronto, tudo mudado, novas possibilidades de uso da série graças às mão hábeis, porém não-trekkers, de J.J. Abrams, o aclamado diretor de Missão Impossível e Lost. Centrado no início conturbado da amizade entre Kirk e Spock, e também na formação da tripulação da mais famosa nave da ficção científica mundial (ao lado da Milennium Falcon, muito provavelmente), Star Trek arrasa. Magro, Uhura, Sulu, Scotty, Chekov, estão todos lá. Os atores convencem em seus papéis - Zoë impressiona no terminal de comunicação (daria uma ótima Tempestade para X-Men), e Carl Urban É Leonard McCoy, em atuação muito convincente como médico da nave.Realmente o filme é muito bom, com ação, diversão e drama na medida certa, à altura do que eu esperaria de um Jornada nas Estrelas. Mas nem tudo são flores na nova linha do tempo criada por Abrams. Há algumas falhas grotescas, que passam ao espectador não-conhecedor da série, mas ainda assim falhas. A mais gritante para mim foi o fato de que na nave do pai de Kirk a insígnia da tripulação é o já famoso delta - nenhum problema não fosse o fato de que o delta não era usado por toda a federação antes da Enterprise, já que cada nave tinha uma missão e sua própria insígnia (e seria forçar a barra dizer que a tripulação da USS Kelvin usava o delta 25 anos antes da Enterprise por coincidência). Alguém dirá, "mas que bobagem, que isso importa?". Importa, pois são esses detalhes que fizeram, e ainda fazem, com que Jornada seja um sucesso há mais de 40 anos. Vida longa e próspera a todos, e que venha Jornada XII.


"Espaço. A fronteira final. Essas são as viagens da nave estelar Entrerprise. Prosseguindo em sua missão para explorar novos mundos, pesquisar novas vidas e novas civilizações audaciosamente indo aonde ninguém jamais esteve."

2 comentários:

Rob Seixas disse...

Olha, vou acabar assistindo essa série, não sei quando. Você vai me emprestando aos poucos, e talvez eu veja na minha licença-prêmio (porque, meu amigo, eu vou tirar esse ano. Quando, não sei. mas VOU!!!!!).

Enfim, vou te dizer algo: cinema é marketing (ah, é sim.). O kara dirige conforme o lucro que é oferecido. Há vários cineastas que dirigem gêneros que não gostam, isso é muito comum... Mas quando você me emprestar, eu vou fazer uma resenha no meu blog...

Antes, veremos Alice, hein? Abraços!

cipexbr disse...

Agora imagine se o filme fosse assim:
Picard recebe um chamado da Frota que recebe ordens para intervir em uma situação delicada em Romulus. Um embaixador vulcano que aplicou por tanto tempo a lógicca nas catacumbas de Romulus que até os remos 9do planeta visinho) se sentiram ameaçados de extinção, sendo obrigados a ameaçar seus irmãos com uma guerra que tomaria proporções galácticas intervindo inclusive no espaço federativo. Picard e data retornariam a ser romulanos para tentar encontrar Spock, agora líder de uma revolução que usa como lema a lógica acima de tudo. No meio disso tudo uma guerra por vir entre os Romulanos e a Federação. Assim deveria ter sido o filme Genesis.
Obrigado por sua visita ao meu blog. Já arrumei e agora é minha vez. É Enterprise e não Entrerprise =]
Grande abraço, ou melhor, Vida longa e próspera.