segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Lego Indiana Jones

Eis-me aqui novamente com mais uma resenha da série "Lego - the video game". Após o sucesso estrondoso de "Lego Star Wars - The Original Trilogy", com certeza a Traveler's Tales e a Lego não deixariam o lançamento da 4a aventura do Dr. Jones passar em branco. "Lego Indiana Jones - The Original Trilogy" ( eles gostam do esquema três episódios, não?) é com certeza o melhor jogo da série, e um dos mais divertidos que já joguei.

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O nível dos gráficos são os mesmos de Star Wars, mas a jogabilidade elevou-se ao extremo do que um jogo pode ter. Com vários personagens úteis (quero dizer com características úteis diferentes) Lego Indiana Jones se sobressai pela maneira como o jogador deve fazê-los interagir. Mas o mais interessante é que quase não há necessidade de se comprar nenhum personagem até o final do jogo: depois de jogar todo o modo story, só há real necessidade de comprar um Tugue (se bem que eu recomendo o Indy com a bazuca, pra quando comprar invencibilidade). Em relação às habilidades, só Willie quebra vidros, e ela e as outras mulheres são as que pulam mais alto por serem mais ágeis; pequenos, para pequenas passagens, só Short Round e o príncipe de Pankot; qualquer personagem com um livro pode utilizar os hieróglifos e qualquer com pá pode escavar, mas há alguns cuja habilidade é justamente uma dessas, como por exemplo Henry Jones e Sallah, respectivamente; e somente os tugues interagem com as estátuas de Kali (e como você não joga com nenhum durante o jogo inteiro, por isso precisa comprar um para o free play.

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Saem de cena os superstories e as outras fases bônus dos episódios, mas em compensação as seis fases de cada episódio são mais longas (beeem mais, eu diria), e há uma fase extra para episódio cujos kits foram todos montados, sendo que uma é fase mesmo, com objetivos claros e ordem cronológica a ser cumprida, que é a fase do Jovem Indiana Jones. Outra diferença crucial para Lego SW é o fato de poder trocar os dois personagens a qualquer distância - em SW era necessário que eles estivessem próximos um do outro. Outra coisa diferente é a maneira como se destrava os extras: enquanto em SW era só coletar o tijolo vermelho e depois comprar no bar, em Indy faz-se necessário localizar um pacote vermelho e uma caixa de correio para postá-lo, e só então adquiri-lo no escritório do Indy. Além disso, é possível interromper uma fase freeplay em qualquer ponto e salvar seu progresso, como peças coletadas, minikits encontrados e encomenda postada na caixa de correio; só não dá para salvar posição, mas isso não é importante por ser modo livre. Enfim, o jogo em geral está relativamente mais difícil que os antecessores, mas paradoxalmente é bem mais simples alcançar os 100% aqui que no Star Wars II.

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É um jogo que me agradou bastante: primeiro porque eu adoro Indiana Jones, e ter a possibilidade de jogar as histórias dos 3 primeiros filmes é demais; segundo porque é Lego, e não precisamos falar mais nada a respeito disso; terceiro porque o desafio é na medida certa (sem brincadeira, só há uma parte no jogo que me irritou profundamente pela dificuldade insana em relação ao restante, mas é na derradeira fase, então tudo bem); quarto porque, bem.. eu já falei que o Indy?? Meu, tem o Indy, a Marion, a Willie, o Short Round, o Henry Jones, a Elsa, o Sallah... insano.

Altamente recomendável.

Um comentário:

Rob Seixas disse...

Meu... olha só o que acontece com a criança quando ela tem dia de folga... Fica aí jogando lego...kkkkkk. Bom, quanto a postagem, gostei mais do que vc escreveu no star wars, mais as imagens do Indiana Jones lego são bacanas tbém. Se parece o meu irmão, que tbém é viciado nessas coisas. O que mantém o interesse, é que esses jogos são associados com o cinema (ainda que o comercial). Mas eu tÔ bolando um lego game com os personagens de Fellini, Bunuel, Passolini... e como não podia deixar de ser, Bergman. kkkkkkkkk.
Abraços, garoto!